segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Brigitte Bardot: Mito & Ícone


Sex-symbol intemporal e ícone de uma época, BB sopra 75 velas e inaugura a “sua” primeira exposição. E em Boulogne-Billancourt, do 29 de Setembro ao 31 de Janeiro de 2010.

« O que importante para ela, não era de ter sucesso ou de se tornar uma grande actriz, mas que toda a gente estivesse loucamente apaixonado por ela”. E assim foi para uma geração interira. E para Roger Vadim, a quem se deve esta análise. Descobre-a aos 16 anos, e casa-se com ela aos 18, fez-lhe jogar “Et Dieu créa la femme” aos 22. Bardot tornou-se BB.

E depois ? Cada um conhece, mais ou menos, mas sempre um pouco. A exposição organizada pela cidade de Boulogne-Billancourt, em Hauts-de-Seine, é a ocasião de (re)-descobrir o nascimento deste mito.

BB, é uma carreira rica de 48 films e de mais de 80 canções que rimam com a “nouvelle vague et yéyés”, para devir a quimera dos anos 1959 e 1969. Pensa-se em Godard, Louis Malle, Delville, ouve-se Delon, Jean-Louis Trintignant, revê-se ao seul ado Jeanne Moreau e Gérard Philippe. BB, é ainda a Gainsbourg-mania com « Je t’aime moi non plus », « Harley Davidson » ou « Bonnie and Clyde ».

E ainda a recordação de um Saint-Tropez que já não existe, desta pequena aldeia da Província às prais abandonadas que cheiravam bem as conchas e frutos do mar... Nenhum yacths de cor de ouro... BB aí criou a sua Fondação.

Depois de se ter desviado dos homens e da Séptima arte, Bardot foi-se com o seu único amor: os animais. Luta para a salvaguarda dos bebes focas, anti-caça, anti-matadouros, já não se contam os seus protestos da ex-egéria que se tournou uma mulher de terceira idade, sem pó de aroz nem botox mas com muletas e resmungando, infelizmente, contra os homos, os musulmanos e tudo o que passa de um limite definitivamente bem baixo.

Contudo,Bardot percente doravante ao sonho. Serigrafiada por Andy Warhol, esculpida em Marianne para enfeitar o escritório do senhor presidente da câmara, os documentários, fotos, publicidades, organizam-se ao longo de um percurso crológio onde as “alcovas temáticas” reconstroiem uma atmosféra dos episódios mais famosos da sua existência.

Expo Brigitte Bardo

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