sábado, 17 de outubro de 2009

O Web 3.0...


Eis agora perto de 5 anos que se fala no web 2.0 (este termo foi utilizado pela primeira vez durante o Web 2.0 Summit) e desde então o grande jogo foi de saber quando chegerá a próxima iteração. Para ser simples, digamos que o web 2.0 era o termo utilizado nos anos 2006/2007 para descrever a mudança principal no uso da internet. Este repousa sobre duas noções fundamentais: inteligencia colectiva e o web como plataforma (para os utilizadores e serviços). Agora este termo passou de moda e utiliza-se sobretudo o de “média sociais” que soa menos “informático”.

A etapa seguinte foi logicamente antecipar o web 3.0 que repousa no conceito do web semântico com as ramificações comummente admitidas :
  • Web 1.0 = plataforma para os documentos
  • Web 2.0 = plataforma para os individuos
  • Web 3.0 = plataforma para os dados
Os investigadores predizem que daqui a 10 anos, Internet conectar-se-á a todos os aspetos da vida numérica. Assim, emails, dossiês e sites online serão intimamente ligados que será possível de propôr uma publicidade contextual segundo o tipo de documento consultado.

Google quer-se « precursor » neste domínio. Os utilizadores de Gmail já podem receber os textos publicitários contextuais relativos a suas correspondências. Um prazer incomparável...

Amanhã, Internet irá mais longe. Os utilizadores de caixas de correio receveram fotos, vídeos ou ainda livros, todos ligados à sua correspondência. Genial...

Internet será inteligente. Em termos publicitários, pelos menos. Enquanto que o Web 2.0 caracteriza-se sobretudo pela vontade de ligar os utilizadores e de criar uma inteligencia colectiva, o Web 3.0 deverá outros objectivos. E adoptar um nome, um concepto: “o Web semântico”.

Segundo Nova Spivack, um evangelista do Web 3.0, Internet conheceu duas fases: “A primeira fase consistiu na construção da plataforma Internet e pô-la à disposição do maior número. O Web 2.0, que chega ao fim, conistiu em amelhorar a interface utilizadora. A terceira fase consistirá em tornar o Web mais “esperto””.

A Internet nova geração poderá responder a questões muito precisas. Uma questão tal que “Qual presidente americano sucumbui a uma doença”, encontrará a resposta adequada, sabendo que a tela fará a diferencia entre o nome do presidente e uma doença. Internet poderá “explicar” como um ser humano.

Uma empresa baptizada Powerset desenvolveu esta tecnologia de « linguagem natural », capaz de responder eficazmente a este tipo de pesquiza. O motor de busca, se conseguir a impôr-se poderá, a termo, fazer concorrência a Google. Mas o gigante, sempre pronto a fazer evoluir os seus serviços, não ficará para trás.

Facebook, Youtube e outos Dailymotion podem ainda esperar. A revolução anunciada não está prevista para antes de 2020.

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