O calendário laico do Colectivo lesbico, gay, bi e trans de Madrid (Cogam), desviando as personagens e símbolos evangélicos, provoca a fúria dos católicos ibéricos, LGBT incluindo.
Tempestade nas pias de água benta espanholas depois da saída do calendário “laico” 2010 do Cogam, feito de representações regiliosas onde aparecem os transexuais personificando Maria. O objecto provoca uma polémica e uma viva emoção em Espanha, onde a palavra laica soa já como um insulto.
A instituição e as associações denunciam « um ataque agressivo e uma ofensa perante a Igreja Católica”. O blog, Religión en Libertad, denuncia as ajudas públicas do departamente de Madrid aos programas de assistência aos homosexuais, enquanto que o site Forum Libertas pergunta : « Para quando uma calendário de Bouddha ou de Mahomet ?”. E esquecer que em Espanha perto de 80 % da população declara-se católica e que a Igreja se opõe a todos os progressos para a igualdade dos direitos dos homosexuais e trans.
« Símbolos ofensivos e frívolos »
O Cogam que queria provocar o debate chegou a seus fins com o trabalho de Juan Antinoo que defende que “a ideia da arte transgressiva é de quebrar os esquemas incluindo os que a nossa geração recebeu de uma educação na óptica católica”. Acrescentou “A única mensagem que me preocupa, é a importancia do uso do preservativo”
Uma visão que não partilha no entanto os cristãos homesexuais de Madrid de Crismho, que se sentem ofendidos e que rejeitam “a utilização de símbolos ofensivos e frívolos com um único objectivo o de escandalizar e vender” preferindo “as revendicações com argumentos sólidos e no diálogo, que um circo mediático e a exposição vulgar”.
Cogam
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